Vidro líquido promete limpeza eficiente e sustentável

Vidro líquido promete limpeza eficiente e sustentável

Capa: Vidro líquido promete limpeza eficiente e sustentável

O Brasil acaba de receber um produto conhecido no exterior como “vidro líquido”, uma tecnologia capaz de impermeabilizar superfícies de diversos materiais, como madeira, pedra, telha, vidro, entre outros. O “EcoGlas” pode ser aplicado em ambientes externos e internos.

 

“A indústria pode aplicar no piso, parede, teto, utensílios, na fachada e em muitos outros locais que exijam atenção extrema com a limpeza”, explicaPaulo Loria, diretor da empresa que está comercializando o produto.

 

Com dióxido de sílica (SiO2) na fórmula, o Ecoglas, desenvolvido na Alemanha, é 500 vezes mais fino do que um fio de cabelo. Seu processo de impermeabilização acontece quando uma camada de 100 nanômetros reveste os materiais, criando uma trama que impede a passagem de moléculas grandes.

 

Além do composto químico SiO2, também existe uma substância secreta na composição do produto que dificulta a aproximação de bactérias.

 

Testes mostram que é possível diminuir a atuação de bactérias em até 50% de uma só vez no lugar aplicado. Além disso, mantém o ambiente limpo por mais tempo.

 

 A aplicação do Ecoglas é fácil e pode ser realizada por meio de spray ou pano úmido. “A camada protegida com o produto é flexível, respirável, antiaderente e, portanto, fácil de limpar”, acrescenta.

          

Loria explica que é possível evitar o acúmulo de gorduras e sujeiras pesadas, que exigem o uso de produtos com ingredientes prejudiciais ao meio ambiente para sua total remoção.Além disso, o produto é seguro para os funcionários, pois não agride a pele.“É uma tecnologia sustentável”.     

                                                     

O produto tem sido usado no exterior para proteger muros de pichações, latarias de carros de riscos e faz sucesso em hospitais por manter o local limpo, evitando a contaminação de bactérias causadoras de doenças.      

 

Tem duração de até cinco anos depois de aplicado e ainda não tem custo definido no Brasil. “Estamos avaliando cada caso e a quantidade de produto a ser vendido. Também estamos fechando parcerias para a comercialização e aplicação do produto em todo o país”, finaliza.