Vida urbana na paisagem montanhosa

Vida urbana na paisagem montanhosa

Capa: Vida urbana na paisagem montanhosa

Com quase 3 mil metros quadrado de área, o edifício projetado pela equipe do arquiteto chinês Gad Hangzhou foi implantado na parte mais alta de uma área bastante privilegiada do terreno para marcar sua presença na paisagem, assim como a paisagem também é introduzida sutilmente no interior do edifício.

 

A entrada principal está ligeiramente recuada da fachada. Com um grande espelho d’água e múltiplas áreas verdes distribuídas em vários níveis, o projeto se configura como uma grande praça pública aberta para a cidade.

 

 

Seis diferentes edifícios foram implantados ao redor de um pátio interno com um layout dinâmico e envolvente. O edifício foi modulado de forma a criar uma organização dos espaços, proporcionando uma experiência espacial dinâmica e interativa para os visitantes.

 

A fachada toda de vidro, com diferentes nuances de translucidez e opacidade, cria uma atmosfera rica em luz e sombra. O espaço interior foi projetado com um pé-direito altíssimo para conforto dos usuários e imponência do projeto arquitetônico, o que também contribui para disseminar a iluminação natural.

 

 

 

Sua leve cobertura de 27 metros de comprimento com apenas 35 cm de espessura parece flutuar sobre o edifício, permitindo uma ampla iluminação natural dos espaços interiores.

 

Os elementos estruturais e os componentes do edifício enfatizam as características requintadas e delicadas do espaço. A paisagem montanhosa do entorno é simulada através dos blocos poligonais que compõe o edifício, principalmente através dos dois blocos da entrada.

 

 

 

Os canteiros parecem estar invertidos, criando espaços vazios entre os blocos. As paredes divisórias se apropriam da luz e de materiais leves para configurar um espaço “virtual”. O próprio centro comercial funciona como uma conexão entre os blocos. Elementos de pedra e madeira são responsáveis por definir uma rede de espaços que se articulam entre si. 

 

Enquanto isso, criam-se “pontes” de conexão entre cada um destes espaços, que não servem apenas para conectar os diferentes espaços, mas também para transformar este grande vazio em pequenos espaços de estar e convívio que proporcionam um ambiente agradável e aconchegante para os visitantes. O design de todos os espaços é leve, dinâmico e poético.