Versatilidade, resistência e desempenho

Versatilidade, resistência e desempenho

Capa: Versatilidade, resistência e desempenho

Dos estruturais aos de vedação em geral, os produtos à base de silicone têm crescente aplicação na indústria química para impulsionar soluções de alta tecnologia para mercados em grande crescimento, como o da construção civil. Última tendência para vedação, os silicones são uma família de polímeros que têm em sua composição elementos da natureza, como silício, oxigênio, carbono e hidrogênio. “Assumindo formas diversas e oferecendo uma enorme variedade de benefícios, os silicones estão entre as substâncias mais versáteis do planeta”, afirma Gislene Attilio, da área de marketing da Dow Corning. Vedações em silicone mantêm herméticas e sem perda da elasticidade as juntas de dilatação e outras estruturas dos edifícios.

 

 

“Elas permitem que arranha-céus resistam à atividade sísmica e que pontes e pistas de decolagem suportem anos de tráfego pesado sem  comprometimento de sua função ou segurança”, acrescenta. “Selantes estruturais instalados na década de 1980 continuam perfeitos até hoje.”

 

 

Com o uso do silicone é possível desenvolver geometrias complexas e arrojadas soluções arquitetônicas, como, por exemplo, caixilhos sintéticos que substituem os convencionais de metal nos fechamentos ou revestimentos de edificações. “Com isso, possibilitam também a criação de belos e inovadores projetos arquitetônicos”, ressalta.

 

 

Uma outra vantagem do silicone, segundo Gislene, é sua aderência e compatibilidade com outros materiais, garantindo a resistência necessária à proteção de estruturas em vidro. “Os silicones podem suportar rigorosas condições de pressão e desgaste. Diferentemente de vários materiais sintéticos, eles mantêm suas propriedades químicas e físicas fundamentais quando expostos a ambientes agressivos ao longo do tempo. E garantem um nível de desempenho que aumenta a vida útil de muitos materiais”.

 

O consultor Fabrice Barriac explica que o grande diferencial do silicone é o fato de sua estrutura química não estar baseada no carbono, mas sim no silício,
o mesmo elemento com o qual se fabricam todos os vidros. “É essa a principal razão da grande compatibilidade entre o vidro e o selante de silicone”, afirma. Para que a adesão do selante tenha bom resultado, o substrato deve estar limpo, seco e sólido. Embora excelente superfície para adesão do silicone, o vidro requer cuidado na escolha do produto específico, em especial nos casos de vidros laminados, que devem receber apenas silicones de cura neutra.

 

“Os de cura acética liberam vapores ácidos que reagem com o filme de polivinilbutiral (PVB), provocando manchas na superfície próxima ao perímetro
do vidro”, explica Errol Bull, técnico do grupo GE, fabricante dos silicones Momentive.