Elas apareceram como queridinhas na década de 50 e voltam à cena remodeladas, em diversos materiais, cores e tamanhos. De acordo com a arquiteta da Hestia Construções e Empreendimentos, Regina Valcanaia, as pastilhas estão em alta nos projetos de empreendimentos imobiliários. “Há uma boa aceitação porque elas oferecem solidez e resistência, além de valorizarem em muito a estética”, ressalta.
Regina conta que, no mercado, podem ser encontradas pastilhas de diversas dimensões, até de tamanho inferior a 2×2 centímetros. “Isso possibilita um acabamento melhor em superfícies curvas”, explica. Os materiais também evoluíram em sua composição. Além da tradicional cerâmica, atualmente as pastilhas podem ser encontradas em modelos como vidro, resina e aço-inox.
Benefícios – Para a arquiteta, o material apresenta vantagens em relação a outros revestimentos comumente aplicados em fachadas, como o grafiato. “As pastilhas facilitam a combinação de cores e nunca perdem o brilho e a cor original. Elas duram aproximadamente 30 anos, além de contarem com baixo custo de aplicação e manutenção. Também são ótimos isolantes térmicos e elétricos”, informa.
Manutenção – No que se refere à manutenção, mais uma vez a pastilha leva vantagem. “Quando necessária a substituição de placas, não há comprometimento da cor e uniformidade como constatamos numa fachada com pintura ou grafiato aonde qualquer retoque exige a repintura total da mesma”, compara.
Durabilidade – Regina afirma que as pastilhas, em vidro ou resina, não desbotam e são resistentes a produtos químicos. Mas alerta que devem ser aplicadas por um profissional especializado, para evitar o descolamento. “É preciso deixar a superfície plana, usar produtos de qualidade e de forma correta, como também ser minucioso na aplicação para evitar desníveis entre as placas, obtendo um assim um ótimo acabamento”, ressalta.
Aplicação – As pastilhas também podem ser usadas em ambientes úmidos, como banheiro, vestiário, sauna e piscina. “A absorção de água da pastilha é de 0,5%, o que garante uma boa impermeabilização”, comenta Regina. A fácil adesão à superfície possibilita outras formas de aplicação, como em painéis decorativos. “Hoje também são largamente usados os mosaicos que podem ser aplicados em vários substratos tais como paredes, portas ou fachadas”, sugere.
A arquiteta da Hestia Construções e Empreendimentos afirma que não existem restrições construtivas e funcionais para o uso das pastilhas, mas lembra que para o bom desempenho do material é imprescindível a boa manutenção que requer limpeza periódica e revisão anual dos rejuntamentos. “A pastilha é funcional e permite a personalização. É um ganho na arquitetura e na estética, por isso, pode-se usar e ousar”, aconselha Regina.
Fonte: Paranashop