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Tendência e Tecnologia

Vidro contínuo

O edifício Faria Lima Square ostenta 12mil m2 de área envidraçada. Com sistema construtivo Stick, a fachada recebeu vidros de 11mm Sun Guard Silver 20, com PVB de alta performance, da Guardian. Dois conceitos de fachada foram aplicados no projeto: o

27/07/2016

O edifício Faria Lima Square ostenta 12mil m2 de área envidraçada. Com sistema construtivo Stick, a fachada recebeu vidros de 11mm Sun Guard Silver 20, com PVB de alta performance, da Guardian. Dois conceitos de fachada foram aplicados no projeto: o

A fachada-cortina é aquela em que colunas verticais aparentes formam a estrutura, com presença forte no lado externo, em conjunto com os vidros. “Os perfis
são fixados pela face externa na frente da viga, marcando de forma acentuada as linhas verticais e horizontais pelo lado de fora”, explica Firmino. 

Já a pele de vidro, desenvolvida ainda nos anos 70, é um tipo de fachada-cortina em que os perfis, montantes e travessas estão ocultos por trás do vidro, fazendo o trabalho estrutural. “As colunas são instaladas primeiro e depois se aplicam os quadros de alumínio com vidros encaixilhados”, descreve Firmino. “O alumínio passou para o lado interno da fachada, e os painéis de vidro passaram a ter somente um friso de contorno”, acrescenta o vice-presidente da Afeal.

 

 

Com isso, a fachada passa a destacar mais os painéis de vidro, apesar de manter a marcação de linhas horizontais e verticais da caixilharia. A evolução desse sistema ocorreu a partir da década de 1980, quando o structural glazing eliminou a visualização externa dos perfis, agregando o silicone como elemento estrutural. “Esse sistema foi uma grande revolução,pois contemplava a fachada como um grande pano de vidro, na maioria dos casos na cor azul, sem qualquer elemento metálico”, afirma Arimateia Nonatto, gerente de engenharia & produtos da fabricante de esquadrias Belmetal.

 

 

“O silicone, há mais de trinta anos, tem sido o componente ideal para adesivação do vidro aos perfis de alumínio nos sistemas de fachadas.” Desse ponto em diante, as fachadas assumiram crescente importância na arquitetura brasileira, principalmente em edifícios comerciais, corporativos e aeroportos.

 

 

 

Por volta de 2002, lembra o consultor Paulo Duarte, um novo sistema de fachadas-cortina teve sua penetração no Brasil, permitindo acelerar os prazos e garantir melhor qualidade da obra. Trata-se do sistema “unitizado”, criado nos Estados Unidos com o nome de “Unitized System”.

 

Produzido em usina, ele chega praticamente pronto ao canteiro da obra, formado por módulos completos. O vidro é colado com silicone e instalado pelo lado interno, conforme é erguida a estrutura do edifício, conferindo segurança, velocidade e facilidade na instalação. O sistema unitizado muda o conceito de fabricação e instalação de fachadas”, avalia Gozzi, da Afeal. Aliada a essa evolução, desenvolveu-se uma tecnologia que permite dimensionar os perfis para cada situação ou exigência. 

 


“Hoje, tudo está voltado para o conforto do usuário e a preservação do meio ambiente”. Na avaliação do designer industrial Luis Claudio Viesti, do departamento
técnico da Afeal, a principal vantagem do sistema unitizado é a fabricação de uma peça única, que permite instalação de forma modular, com facilidade e segurança. Particularmente indicado para obras com especial necessidade de atender o cronograma, o sistema unitizado é considerado o mais avançado do mercado, por sua montagem mecanizada, que dispensa a utilização de balancins e diminui custos com mão de obra.
 

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