A pandemia fez os mercados do mundo inteiro recuarem por conta da necessidade do máximo isolamento social para conter o avanço da Covid-19. Porém, aos poucos, seguindo as devidas restrições e cuidados recomendados, o setor vidreiro retoma suas atividades em seus mais diversos segmentos.
Produção de vidros segura
A Divinal Vidros informou, através de suas redes sociais, que retorna hoje, 13 de abril, às atividades. Para garantir a segurança de sua equipe e de seus clientes, algumas precauções foram tomadas. Os clientes devem agendar a retirada de sua mercadoria e utilizar máscaras e luvas, assim como os funcionários. A empresa também está organizando a jornada de forma que nenhum funcionário fique a menos de dois metros um do outro.
A PKO do Brasil também deu continuidade ao funcionamento obedecendo as normas sanitárias vigentes, bem como as orientação da OMS (Organização Mundial da Saúde) sobre práticas de igiene e cuidados importantes para evitar a contaminação pelo Covid-19. Neste período de pandemia, a empresa ressalta que os prazos de entregas podem ser readequados.
Revezamento de funcionários
Fabricantes de ferragens e acessórios para vidro também comunicaram a continuidade da produção de forma segura através das redes sociais. A Landy Kits, por exemplo, adotou um protocolo de segurança para continuar com sua produção. Alguns colaboradores seguem em jornada home office e outros em forma de plantão na empresa, seguindo todas as recomendações de segurança, a fim de evitar a contaminação por coronavírus.
A Arbax também segue com sua produção para atender a demanda do mercado. As atividades acontecem em regime de revezamento para não ter muitas pessoas em um mesmo ambiente, como recomendam as autoridades de saúde. Os funcionários utilizam, durante a jornada de trabalho, máscaras, óculos de proteção e luvas para garantir a segurança da equipe e dos clientes.
Vidraçarias na pandemia
Desde a última segunda-feira, dia 30 de março, lojas de materiais de construção estão com suas atividades autorizadas através de uma medida do Governo do Estado de São Paulo que definiu seus produtos como fornecimento necessário para a realização de reparos civis emergenciais.
A medida fez surgiu uma dúvida no mercado vidreiro: a autorização se estende para empresas de vidro? De acordo com consulta da Sinbevidros à Fiesp, as lojas de venda de vidros, como vidraçarias, por se incluírem no rol daquelas consideradas lojas de materiais de construção, podem abrir para o público, desde que observadas as medidas sanitárias.
Vale ressaltar, que cada estado tem sua recomendação. O Rio de Janeiro, a princípio, revogou essa mesma autorização, já Porto Alegre agora segue o exemplo de São Paulo. Caso em sua região a medida não tenha sido adotada, estará sujeito a punições. Os estabelecimento que não cumprirem a quarentena estão sujeitos a multa diária de R$ 5 mil, valor que pode ser dobrado em casos de reincidência.
Medidas de segurança
O decreto 59.298/20 ressalta que ações de higiene precisam ser intensificadas e a vidraçaria tem a responsabilidade de disponibilizar álcool em gel aos seus clientes, assim como divulgar informações acerca da COVID-19 e das medidas de sua prevenção.
Também estabelecer medidas que impeçam a aglomeração de pessoas, como por exemplo, a entrada de um cliente por vez no estabelecimento e entregas de material delivery quando cabível.
O recomendado dentro da loja é de uma pessoa por cada 15m² do total de metros quadrados da área interna utilizada para exposição dos produtos. Os estabelecimentos ainda ficam responsáveis por afixar placas na entrada alertando aos consumidores sobre essa limitação para controlar o número de pessoas que acessam o local por vez.
Leia também:
6 dicas para sua vidraçaria continuar faturando em meio à crise
Pesquisa Vidro Impresso revela expectativas do setor vidreiro