Na avaliação dos fabricantes, as resinas e polímeros vêm ganhando espaço no mercado de laminação. “Tem aumentado o número de laminadores que nos procuram em busca de soluções que atendam suas necessidades específicas”, afirma Giannattasio, da Effectus.
A Cytec também tem experimentado em números o bom desempenho do segmento. De 2009 para 2010, informa Alberto Matera, a empresa registrou crescimento de 33% na demanda do polímero Uvekol. “A laminação com Uvekol atinge um mercado diferenciado, que busca qualidade superior e especificações mais rigorosas que as de outros processos”, ressalta o diretor.
Segundo Matera, processos com PVB, por exemplo, fazem laminação em massa, para mercados com encomendas muito elevadas, utilizando camadas de 0,45 mm até 0,47 mm. “No processo com Uvekol, a camada de vidro pode variar de 0,8 mm até 2,5 mm e, dessa forma, o produto pode competir em mercados de vidros especiais e blindagens pesadas”, explica.
Para o diretor da Foster, Luiz Abreu, tem havido uma especialização no uso da resina, cuja aplicação tem se voltado mais aos vidros temperados, curvos, impressos, acústicos, decorativos, coloridos, etc. “Esses nichos de mercado não sofrem tanta concorrência predatória, deixando boas margens de lucro ao vidraceiro”, avalia Abreu. Ademais, segundo ele, em aplicações sujeitas a vibrações, sejam eólicas, mecânicas ou sonoras, o risco de delaminações em vidros com películas rígidas é maior.