Desde 2007 o consumo de alumínio pela indústria da construção civil nacional tem crescido em torno de 10% ao ano e a perspectiva é que essa demanda continue avançando na mesma proporção pelo menos até 2017. Esta projeção é dada por José Carlos Noronha, coordenador do comitê de mercado da construção civil da Abal (Associação Brasileira do Alumínio).
De acordo com Noronha, a construção civil brasileira representa aproximadamente 16% de toda a demanda pelo produto no país. A utilização do alumínio na construção já é algo histórico e a aplicação desse material é representada principalmente por esquadrias, portas, telhas, calhas, e revestimento.
Para Adjarma Azevedo, presidente executivo da Abal, a manutenção desse desenvolvimento depende de algumas decisões a serem tomadas por volta de 2018. “Em termos de capacidade instalada o Brasil está muito bem. Imaginamos que neste ano, novamente, devemos crescer entre 5% e 6%. Conseguimos atender bem as demandas sejam elas da construção civil, embalagens ou afins até 2020 com segurança”, afirma.
Azevedo explica que os desafios se concentram na produção de alumínio primário. “Houve diminuição na produção por causa do custo da energia elétrica. Temos uma capacidade disponível que pode ser reativada dentro de uma boa política industrial. É possível recuperar cerca de 300 mil toneladas de capacidade de produção, se tivermos melhores condições de custo”. Outra preocupação abordada pelo presidente executivo da Abal é a possibilidade de o Brasil se tornar um grande alvo de produtos importados. “O governo também tem preocupação com a balança comercial brasileira. Por isso, gostaríamos que a importação fosse apenas de material primário”.
Para cada um R$ 1 milhão gastos em produtos importados, você ou reduz ou inibe a criação de 8,4 postos de trabalho aqui no Brasil, o que representa uma riqueza de 563 mil reais. Estes e outros temas serão abordados na ExpoAlumínio, que será de 1 a 3 de abril, no Centro de Exposições Imigrantes, em São Paulo (SP). “A ExpoAlumínio é uma grande oportunidade de negócios, vamos mostrar o que temos de novo a oferecer aos consumidores: produtos, projetos, processos e a própria indústria encontrará seus fornecedores, novos equipamentos e ofertas. A feira é fundamental”, reforça Azevedo.
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A ExpoAlumínio 2014 ocorre simultaneamente ao 6º Congresso Internacional do Alumínio e 12º Seminário Internacional de Reciclagem do Alumínio, formando o maior encontro do setor das Américas. Em 2014, a feira está ainda maior, e apresentará aos 15 mil visitantes previstos 170 marcas nacionais e internacionais, entre elas Alcast, Alcoa, Alumpar, CDA Metais, Fixadores Douglas, Giansun, Latasa, Miroglio-Sublitex, Hydro, Novelis, Shockmetais, Tecbelt Feltros,Vesuvius e Votorantim Metais-CBA. Na última edição, em 2012, foram 150 marcas e 12,5 mil visitantes. Informações: www.expoaluminio.com.br
