Organizado pelo departamento de Meio Ambiente, Energias Renováveis e Eficiência Energética da Câmara de Comércio e Indústria Brasil-Alemanha (AHK), o encontro abordou o que há de mais avançado em sistemas sustentáveis nos dois países. Embora intensamente exploradas na Europa, tecnologias envolvendo a utilização de energia fotovoltaica ainda são pouco aproveitadas no Brasil, país que apresenta índice de irradiação solar superior à maior parte do continente europeu. “Ainda assim, a força que a energia solar fotovoltaica tem aqui deixa muito a desejar em comparação com a Alemanha e outros países europeus”, afirma Daniely Andrade, coordenadora de meio ambiente, energias renováveis e eficiência energética da AHK.
Entre os palestrantes, estiveram nomes como Jörg Spannenberg, arquiteto do grupo Werner Sobek com PhD pela Universidade Bauhaus/Alemanha; Sérgio Boanada, diretor da Siemens do Brasil; Maria Clara Coracine, diretora do Green Building Council do Brasil; e Darioush Aryanpad, arquiteto e diretor do departamento de portos e aeroportos da Dorsuuch Gruppe – DC Abu Dhabi. Além deles, acadêmicos e representantes governamentais debateram as novas tecnologias e projetos envolvendo eficiência energética.
Vários especialistas no assunto apontaram os altos custos e a falta de incentivos do Governo como os grandes entraves ao desenvolvimento da tecnologia fotovoltaica no Brasil. “Vale ressaltar, no entanto, que soluções e projetos propostos durante o evento mostram que esse cenário deve mudar em breve, favorecendo a geração de energia limpa no País”, afirma Daniely. A terceira edição do Congresso contou com o patrocínio da Basf, Henkel e Siemens; cooperação da Fundação Konrad Adenauer e GIZ; e apoio do Centro Alemão de Inovação e Ciência e da Associação de Engenheiros Brasil-Alemanha.