Laminados refl etivos de controle solar, curvos, baixo emissivos, temperados de laminados, insulados acústicos, serigrafados, laminados com pintura orgânica na face interna. As possibilidades de benefi ciamento do vidro plano são cada vez mais tecnológicas, conferindo ao material uma gama de diferenciais capaz de situá-lo entre os mais explorados recursos estéticos e funcionais da arquitetura moderna.
Para garantir a crescente produção de vidros com propriedades de controle térmico, acústico, de luminosidade, transparência, resistência e segurança, máquinas cada vez mais arrojadas são disponibilizadas no mercado, oferecendo ao benefi ciador um mundo de possibilidades de ampliar sua oferta de produtos com maior valor agregado. “No atual contexto de aumento da concorrência e do consumo e da chegada ao País de projetos internacionais de envidraçamento, que exigem produtos diferenciados, torna-se imprescindível investir em tecnologia”, avalia Ariston de Morais, diretor comercial da benefi ciadora carioca New Temper.
“O mercado brasileiro apresenta um potencial ainda em crescimento, e a busca por equipamentos que amparem a produção de produtos com maior valor agregado é questão de sobrevivência”, acrescenta Luiz Garcia, diretor no Brasil da fabricante de máquinas austríaca Lisec. Daniel Thiago Scarpato, gerente industrial da GlassecViracon, confi rma as exigências do mercado atual: produtos e soluções com altos índices de performance e qualidade.
“Para acompanhar essas necessidades, as empresas tiveram que investir em novos equipamentos e capacitação de funcionários”, afirma. “Os vidros low-e, por exemplo, considerados os mais avançados, são compostos por dupla ou tripla camada de prata e, para garantir a qualidade e desempenho
desejados, requerem equipamentos e cuidados especiais em seu processamento.”
Na visão de Scarpato, é rápida e notória a evolução do mercado nacional de benefi ciamento, fato evidenciado na última Glass South America, onde os últimos lançamentos foram expostos. “Fornecedores nacionais apresentaram produtos com muita sofi sticação e tecnologia. O nível de automação das máquinas está cada vez mais alto”, avalia o gerente da GlassecViracon, que conta em sua fábrica tanto com máquinas nacionais como importadas. A maioria, no entanto, vem de fora. “Bottero, Lisec, Glaston e Triulzi são nossos principais fornecedores”, informa.
A empresa tem investido pesado em equipamentos, visando atender às novas tendências da construção civil. “Investimos em máquinas para corte do vidro, linhas de laminação, insulados e têmpera adaptada para processar vidros low-e. Estamos capacitados a processar todos os vidros disponíveis
no mercado mundial”, garante Scarpato, acrescentando que a empresa trouxe para o Brasil praticamente toda a tecnologia empregada pela Viracon no exterior.
