O primeiro evento de 2018 voltado aos associados da Ascevi, a Capacitação Empresarial de Gestão Financeira e Custos, contou com a participação de 32 pessoas, dentre elas empresários do setor vidreiro associados e não integrantes da entidade. A iniciativa foi oferecida pelo Instituto Euvaldo Lodi (IEL), em parceria com a Fiesc e o Sebrae. As aulas que tiveram início no dia 19 de fevereiro e terminaram nesta terça, 6 de março, foram conduzidas pelo economista especialista em finanças e consultor de negócios, Alexandre Vecchieti.
A coordenadora associativa da Ascevi, Magda Frutuoso, destacou o brilhantismo do trabalho realizado. “Em todas as aulas o professor buscou trazer a realidade das empresas vidreiras. Quando falou sobre a formação de preço de venda, por exemplo, ilustrou o case com a aplicabilidade do box de vidro. Ao ministrar sobre os custos fixos e variáveis na empresa, usava como exemplos os custos de uma vidraçaria ou têmpera. Em todo o momento a linguagem trazida foi a da realidade vidreira”.
Com o feedback positivo dos alunos a intenção da Associação é seguir com a parceria de sucesso e levar a outras regiões do Estado este treinamento. “Para a ASCEVI este treinamento foi como um piloto para que possamos realizar novas atividades relacionadas à Gestão Empresarial”, comentou Magda.
Já o consultor Alexandre Vecchieti frisou a importância do projeto e como surgiu a ideia de realizá-lo. “O projeto elaborado foi bem audacioso, pois atendeu quase toda a cadeia do vidro, como vidraceiros, têmperas, laminadoras e outros prestadores. O curso teve o foco na Gestão Financeira, orientando a construção de rotinas financeiras, como também ensinando a fazerem análises e cálculos de custos e preço de venda. Além da diversidade de empresas, a idade entre elas também variava. A mais nova possuía um ano e a com mais tempo em atuação no mercado 48 anos, demonstrando o dinamismo e renovação do setor, que é muito competitivo”, comentou.
O perfil das empresas, segundo ele, também oscila muito. Algumas sentem dificuldades em gerenciar o caixa e veem a gestão financeira como algo distante da realidade e com isso sofrem mais em períodos de crise ou de aumento de concorrência, por exemplo. Havia também empresas com uma gestão mais estruturada, com indicadores e métricas de aperfeiçoamento constante. “A reunião com essas diferentes realidades proporcionou uma ótima troca de aprendizagem para todos”, disse Vecchieti.