VSM em uma década cresceu de forma consistente graças à constante busca por inovação

VSM em uma década cresceu de forma consistente graças à constante busca por inovação

Capa: VSM em uma década cresceu de forma consistente graças à constante busca por inovação

Fundada em fevereiro de 2009 por Mateus Luís Nardino e Valdecir Rabaioli, a VSM iniciou suas atividades em uma estrutura de 275 m², com apenas quatro funcionários. Hoje o grupo está distribuído em três plantas com 5.000 m² e conta com uma equipe de 100 pessoas. Situada em Veranópolis, a 165 km da capital do estado do Rio Grande do Sul, a empresa oferece uma linha completa de componentes para vidro temperado.

 

 

 

 

Laís Bressiani, gerente comercial, está na empresa desde sua fundação e conta que a VSM já entrou no mercado buscando a inovação para oferecer produtos aos quais o vidraceiro ainda não tinha acesso. A produção contava com ferragens com cantos chanfrado, uma tendência na época. Porém, Nardino queria um design mais arredondado que facilitasse para o vidraceiro. Então, o empresário foi a campo entender as necessidades dos profissionais. 

 

 

 

 

Desenvolveu assim ferragens com um design arredondado e mais funcional, com a cortiça colada, o que ajudou muito, pois os vidraceiros tinham que colocar este componente na obra e aguardar, o que, além de perder tempo, deixava o acabamento ruim. “Outra melhoria foram os puxadores que viam com bucha com sistema sextavado, com ranhuras, que não espana. Era comum no último aperto espanar e precisar parar a obra. 90% não tinha parafusos e buchas”, conta. 

 

Um dos desafios neste processo de implantação de novos produtos e soluções foi em relação ao material dos componentes. No mercado era comum produtos em latão e a VSM trouxe o alumínio como alternativa, porém, houve resistência quanto à confiança na qualidade de outras matérias-prima.

 

Atendimento diferenciado

A empresa que iniciou com a fabricação do modelo maxin-ar 1132 e ferragens para portas de giro e de correr, ainda hoje seu carro-chefe, foi ampliando sua linha de produtos, que hoje conta com 100 itens em seu portfólio, com cinco acabamentos diferentes, e pinturas internas para garantir maior qualidade. A empresa investe sempre muito em tecnologia. Recentemente adquiriram mais duas injetoras novas. Com uma fábrica que funciona em três turnos, produzindo quase 24 horas por dia, consegue atender todo o Brasil e vai começar agora a exportar para Uruguai e Argentina. 

 

 

 

Um dos maiores investimentos da VSM é em sua equipe. “Trabalhamos com a questão horizontal, sinergia do comercial e gestão, investimos muito em treinamentos para que o cliente tenha todo o suporte. O televendas é voltado para atender o cliente, para que este tenha todo o suporte. O departamento de compras está sempre buscando melhorar os preços e procurando produtos de qualidade. Em toda alteração de produto é feito um treinamento com os funcionários para sanar as dúvidas. E se precisar de mais detalhes tem a equipe de engenharia que pode esclarecer questões pontuais. Trabalhamos o motivacional da equipe, temos quadro dos sonhos, organização e objetivo de que todos trabalhem feliz. Temos treinamentos pelo menos duas vezes por ano, congressos de vendas externos, e incentivamos os colaboradores a fazerem cursos e processos”, descreve Laís.   

 

 

 

Novas soluções

Para desenvolver o que há de melhor e criar novas soluções, Mateus visita feiras nacionais e internacionais, está antenado nas novas tecnologias, e está sempre indo para fora do país buscar tendências. A gerente comercial da VSM diz que a empresa só compra produtos de fornecedores certificados e explica como é o processo de desenvolvimentos de novos produtos: “Depois da criação são feitas pesquisas de amostragens com vidraceiros parceiros para verificar a funcionalidade da peça, além da beleza. A equipe de engenharia faz protótipos e testes antes do produto ir para o catálogo e ao mercado. A ferragem passa por testes de um grupo de vidraceiros e antes ainda é testado no laboratório interno da fábrica, com uma estrutura para verificar resistência mecânica e a intempéries, testar a instalação e as pressões que a peça vai sofrer no dia a dia”.