A norma ABNT NBR 15000 : 2005 “Blindagens para impactos balísticos – Classificação e critérios de avaliação” vem passando por um processo de revisão de seu texto, que agora está com suas partes 1 e 2 (ABNT NBR 15000-1 Sistemas de blindagem – Proteção balística – Parte 1: Terminologia e NBR 15000-2 Sistemas de blindagem – Proteção balística – Parte 2: Classificação, requisitos e métodos de ensaio para materiais) disponíveis para consulta pública até o dia 31 de maio.
A terminologia visa formalizar o vocabulário técnico para efeitos de artigos técnicos, laudos, perícias, prospectos, publicações e relatórios entre outros, pois dicionários não são tão específicos quanto as normas técnicas. A segunda parte trata-se de um texto base para a classificação, execução e relato de ensaios balísticos, conforme explica Ronald Ruthofer, gerente de Qualidade da PG Products. “O objetivo destas normas é prover uma padronização e uniformização de entendimento sobre o tema, visando esclarecimentos para a sociedade, fabricantes e seus clientes e o mercado consumidor, que inclui o próprio Governo”, afirma.
No momento, está em andamento a elaboração da parte 3, que determina o limite balístico V50 e trata da velocidade com probabilidade percentual (50%) de ocorrência de perfuração; e a quarta parte, que classifica e define requisitos e métodos de ensaio para coletes, visando incorporar ao ordenamento nacional o conteúdo de Norma NIJ (National Institute of Justice). Estão previstas também outras partes para classificação, requisitos e métodos de ensaio para capacetes, para componentes veiculares e para envidraçamentos na construção civil.