A instalação dos painéis de vidro que substituirão o muro de concreto da Universidade de São Paulo (USP) iniciou em março e já tem parte da construção concluída. Conhecido por margear a raia olímpica da USP, o muro serve como um divisor entre o campus e a Marginal Pinheiros, umas das principais vias da capital paulista.
A Guardian Glass é parceira do projeto e doou 15 mil m² de vidro float incolor para a Universidade de São Paulo (USP). Além do efeito simbólico de abrir o campus à população, a derrubada do atual muro de concreto será um marco na paisagem urbana, estabelecendo uma nova fronteira visual na Marginal Pinheiros, em São Paulo, e permitindo a perfeita integração dos ambientes, com um visual mais moderno, leve e agradável.
O muro de vidro de 2,2 km, que será um dos mais extensos do mundo, terá 12 milímetros de espessura e quatro metros de altura, sendo três metros de vidro e um metro de alvenaria. Com esta estrutura, os níveis de poluição sonora permanecerão inalterados, segundo estudo divulgado pela Universidade.
O vidro float da Guardian Glass é 100% ecológico e reciclável, e possui alta qualidade óptica, com índice de reflexão de apenas 8%, sendo uns dos mais claros do mercado por conta do baixo teor de ferro utilizado em sua composição. É produzido nas plantas da companhia em Tatuí (SP) e Porto Real (RJ), cujo processo de fabricação conta com um sistema automático de inspeção óptica e física para garantir a uniformidade e transparência livre de distorção.
Os vidros estão sendo temperados pela empresa Tempermax para garantir que atendam os requisitos de segurança e desempenho previstos na Norma ABNT NBR 7.199. Assinado pelo escritório de arquitetura Jóia Bergamo, o projeto completo prevê a instalação de câmeras, tratamento paisagístico e iluminação por LED. O custo anunciado pelo Prefeito de São Paulo, João Dória, é de R$ 15 milhões, totalmente doados pela iniciativa privada.