Um dos fatores mais importantes para quem trabalha com instalações em ambientes é a segurança, ligada diretamente aos treinamentos, à experiência dos profissionais e também ao uso de equipamentos de proteção individual (EPIs). Mas engana-se quem pensa que é só isso: em todos esses casos, é fundamental que haja uma preocupação constante com o manuseio, a conservação e até com a organização das ferramentas. Pensando nisso, Dermival Poçan, coordenador técnico de produto da IRWIN, preparou algumas dicas simples, mas que podem facilitar – e muito – o dia a dia dos profissionais usuários de ferramentas e, até mesmo, evitar acidentes.
1) Defina o roteiro das atividades: é fundamental saber exatamente quais são os trabalhos executados ao longo do dia. Com isso, torna-se fácil priorizar os mais urgentes;
2) Separe as ferramentas necessárias: esse cuidado evita que algum equipamento importante seja esquecido e comprometa o trabalho;
3) Confira o estado das ferramentas antes do trabalho: além de proteger o profissional, equipamentos bem conservados potencializam a produtividade, pois fazem com que a operação não seja interrompida para ajustes inesperados;
4) Armazene todas as ferramentas: além de facilitar a localização, isso também ajuda a visualizar possíveis pontas que podem machucar;
5) Verifique se a atividade exige uso de EPIs: embora seja obrigatório, é preciso reforçar a importância de óculos, luvas, protetor auricular, cinto de segurança, entre outros;
6) Veja se o local está isolado conforme o nível de segurança: isso deve ser realizado antes do início do trabalho, pois alguns locais podem precisar da vistoria das instituições competentes.
Além dessas medidas básicas, algumas situações exigem cuidados mais específicos. Profissionais que operam de maneira errada martelos ou marretas, por exemplo, podem provocar acidentes graves, envolvendo tanto quem opera a ferramenta como terceiros que estejam próximos. Ao executar o trabalho em lugares altos, é fundamental fixar a ferramenta em algum lugar seguro, a fim de evitar que caia no chão caso escape das mãos.
Mais um exemplo inapropriado – porém comum – é o uso de um extensor no cabo das chaves para apertos, com a finalidade de aumentar o torque. Embora possa atender a uma necessidade momentânea, esse procedimento danifica a ferramenta, compromete a eficiência do trabalho e, claro, aumenta as chances de acidentes.
Outra iniciativa extremamente errada é a aplicação de equipamentos em atividades para as quais não são indicados. Quem nunca viu um alicate sendo usado para extrair pregos? Uma chave combinada fazendo o papel do martelo para pregar? Uma serrinha de arco fazendo força para substituir o serrote? Não preciso nem dizer como isso danifica a ferramenta.
O que muitos profissionais precisam entender é que a manutenção preventiva é bem mais barata e segura que a manutenção corretiva. Cuide, faça limpezas e lubrificações sempre que necessário. E, antes de tudo, lembre-se: as ferramentas são fundamentais para a execução das mais diversas tarefas, portanto as utilize da forma correta.