Vitrum 2011: parada obrigatória

Vitrum 2011: parada obrigatória

Capa: Vitrum 2011: parada obrigatória

As recentes e significativas inovações empreendidas pela indústria de máquinas e ferramentas para o processamento do vidro estiveram em evidência em mais uma Vitrum – feira bienal internacional de máquinas, equipamentos e sistemas de transformação de vidros planos e ocos – realizada entre os dias 26 e 29 de outubro,
em Milão, na Itália. Um dos mais prestigiados eventos do setor, a Vitrum reuniu grandes nomes do mundo do vidro e levou ao público uma variada gama de produtos e tecnologias de última geração, desenvolvidos para atender às necessidades de um mercado em acelerada e constante transformação.

 

 

Em sua 17a edição, a tradicional feira italiana mais uma vez atraiu milhares de visitantes de vários países, configurando-se como fonte de referências para empresas e profissionais de toda a cadeia produtiva do vidro, além de excelente oportunidade de negócios. Segundo Cinzia Schiatti, presidente da Gimav, associação italiana de fabricantes de máquinas, acessórios e produtos especialis para o processamento do vidro, os 482 expositores, vindos de 226 países, ocuparam, ao todo, uma área de mais de 26 mil m2. 

 

O número de participantes tem aumentado a cada evento, mesmo durante os períodos de recessão, que costumam refrear o rendimento de feiras setoriais de um modo geral. “A indústria italiana de processamento de vidro figura entre as mais avançadas do mundo e aprova disso é que a Vitrum continua atraindo as atenções
dos principais mercados de todos os continentes, interessados nas novidades introduzidas pelo mercado local”,

 

 

afirma Cinzia, acrescentando que, além dos italianos, a feira recebeu, em sua maioria, visitantes da Alemanha e da China, seguidos por ingleses e americanos.
A executiva reconhece, no entanto, que o atual clima de instabilidade vivido pelas economias europeias e norte-americana exigiu determinadas adaptações a uma variável que independe do desempenho de um segmento específi co: a insegurança política e fi nanceira do mercado. “A situação é complexa. É inegável que a crise na Europa  e nos EUA tende a gerar um efeito dominó, que conduz à estagnação dos investimentos. O raciocínio, nessas horas, costuma ser: ‘vamos esperar
para ver o que acontece’”, comenta a presidente.