Com pouco mais de três anos de atuação, a transportadora de vidros Trans Glass tem experimentado os bons resultados que o aquecimento do mercado da construção vem proporcionando às empresas do setor. A transportadora, que iniciou suas atividades com o desafio de se posicionar como especializada na manipulação e deslocamento de vidros – em um ramo em que tais serviços eram prestados, na maioria das vezes, por profissionais autônomos – encerrou o ano de 2010 com um crescimento de 130% no número de atendimentos, desempenho que representa consolidação precoce em seu segmento. “Nossa capacidade de atendimento mais que dobrou e registramos um faturamento 192% superior ao de 2009”, revela o diretor geral e sócio-proprietário da empresa, Pedro Amaral Ribeiro Neto.
O segredo para atingir índices tão animadores em tão pouco tempo, segundo Ribeiro, reside em oferecer as melhores práticas de atendimento possíveis, tanto em quesitos pessoais quanto técnicos. “Nossa expertise é assegurar o transporte do vidro sem riscos, que resulta em economia e mais vendas para os clientes”, afirma o empresário. Segundo ele, são muitos os cuidados a tomar para transportar com segurança um material que, embora resistente, é também extremamente frágil. Existem técnicas específicas para cada tipo de vidro, explica Ribeiro, acrescentando que, ao lado dessas técnicas, é preciso contar com equipamentos que se adaptem ao perfil do material a ser transportado. “Além de uma frota com capacidade para transportar de 1,8t a 8t de vidro, a Trans Glass tem todo o instrumental necessário para fazer o transporte terrestre da maneira mais segura.”
Equipamentos e veículos especializados são importantes, mas não suficientes. Além de dispor de frota qualificada, monitoramento constante dos veículos e da infraestrutura necessária para manipulação e transporte do material, é imprescindível treinar muito bem a mão de obra, ressalta Carlos Eduardo de Queiroz, também diretor e sócio da empresa. “Nosso maior desafio tem sido capacitar nossos funcionários, de modo a formar, dentro da Trans Glass, verdadeiros especialistas na operação dos equipamentos, atentos aos mínimos detalhes de proteção e aos cuidados a serem tomados em relação às peças e suas particularidades de formato e transformação.”
Ao priorizar a estratégia de capacitação da mão de obra, a Trans Glass tem experimentado bons indicadores de performance operacional: em três anos, registra menos de 1% de avarias nos serviços prestados aos seus clientes, que incluem empresas como Terra de Santa Cruz, Cyberglass, Summer Glass, Glazing e MDV, entre outras. “A MDV fabrica vidros inteligentes, denominados MDV switch, um vidro de privacidade instantânea, com película de cristal líquido. É um produto extremamente sensível e caro. Para transportá-lo, precisávamos de um parceiro capacitado ao manuseio de peças sensíveis, pontual em sua programação de entrega e que oferecesse o acondicionamento adequado, como é o caso da Trans Glass”, afirma Georgios Fotopoulos, diretor da MDV. O maior volume de negócios da Trans Glass, segundo Queiroz, é gerado pela construção civil, seguida pelos setores da decoração e automotivo.
Em um país de grandes metrópoles como o Brasil, avalia Queiroz, o trânsito costuma ser o principal entrave para as empresas de transporte, que, por causa dele, precisam ter agilidade e flexibilidade para cumprir seus cronogramas, mesmo que tenham sofrido modificações ao longo do dia, e de uma organização interna que disponibilize as informações de forma rápida e precisa. “Se formos falar de rodovias e viagens mais longas, as estradas interestaduais ainda deixam a desejar, principalmente em direção ao Nordeste do País”, acrescenta.
EXPANSÃO RÁPIDA E DIRECIONADA
Com o desafio de garantir risco zero no transporte do vidro e se tornar referencia em seu setor, a Trans Glass nasceu com a aquisição de uma caminhonete, que logo se mostrou limitada para o modelo de atuação que se buscava. Investimento em novos veículos foi, portanto, o primeiro passo para atingir uma boa capacidade de transporte e desempenho para execução do trabalho, segundo o diretor de operações Carlos Eduardo Queiroz.“Foi indispensável, também, investir em todos os equipamentos especiais para o transporte de vidros com segurança, além de EPIs, ventosas, mangotes, luvas, botas, óculos, protetores auriculares, capacetes, cavaletes apropriados, borrachas, carrinhos, cordas especiais e kit de primeiros-socorros.”
O foco da Trans Glass era se posicionar como uma transportadora de vidros com atendimento diferenciado e, para isso, concentrou investimentos em capital humano, com treinamentos específicos em busca de qualificação profissional, ao lado de um bom modelo de contratação e planos de carreira que acompanhassem o desenvolvimento da empresa. “Em pouco tempo conseguimos constituir uma estrutura racionalizada e enxuta, diferenciada dos demais prestadores de serviço do segmento. O bom trabalho administrativo e operacional garantiu atendimento eficiente e seguro”, relata Queiroz. No final do primeiro ano, a Trans Glass já tinha em sua carteira algumas das principais empresas do mercado vidreiro.