St. Anton, no Tirol (Áustria) – uma vila com longa tradição no turismo de esqui – ganhou um novo marco arquitetônico, O Terminal Base Galzigbahn, que, mais uma vez, prova a sua mente aberta para novas formas de fazer arquitetura
Vidro, aço e concreto – estes materiais expressam os pontos de vista do arquiteto Georg Driendl de uma arquitetura que se recusa veementemente a seguir a moda do volume oco e de formas exuberantes sem sentido. Com materiais sóbrios, mas em uma combinação sensual. Formalmente, a nova estação de base se desenvolve diretamente a partir da função de transporte que precisa desempenhar.
O desejo de legibilidade e transparência define a escolha do material. O vidro revela toda a parte técnica interna e permite prever a viagem até o cume. O concreto ancora a construção no terreno inclinado, criando um contrapeso, portando uma estrutura metálica (organizada como uma treliça metálica, e um filigrana), o que tira o peso da cobertura.
A construção visível da treliça espacial (com seus cordames e os perfis escolhidos) surgiu diretamente influenciada pelas condições de vento e clima prevalecentes, sempre levando em consideração o desafio ao vento, às chuvas e às nevascas.
Ainda assim, a camada de vidro acima do enorme pedestal de concreto parece bonito, enquanto adentra o vale com uma unidade elegante, tornando-se uma arquitetura cujo resultado fica entre o ousado e o simples abrigo dos dispositivos técnicos. É uma daquelas situações raras quando evolução arquitetônica e inovação tecnológica trabalham lado a lado, onde a arquitetura é um parceiro igual de tecnologia, até mesmo o seu catalisador.
Fonte: ArchDaily