Embora os pedidos de falência tenham diminuído no Brasil, os números ainda são superiores se comparados a anos anteriores e o índice de empresas com falência decretada dobrou, conforme os dados divulgados pelo Serasa Experian. Fatores econômicos como a subvalorização do real e depreciação da moeda estrangeira emperram a ascensão dos negócios no país, já que as empresas brasileiras não ganham força o suficiente para competir com o mercado externo. No entanto, as dificuldades que levam uma corporação ao declínio são resultantes de situações peculiares, muitas vezes relacionadas à “crise de gestão”.
Atento às principais deficiências das comissões restauradoras, o advogado e consultor em recuperação de negócios, Artur Lopes, explica que o excesso de confiança e a falta de atenção nos indicadores podem levar uma empresa a entrar em um cenário de crise. De acordo com Lopes, quando os problemas surgem “fala-se muito em governança corporativa, mudança de cultura, aperfeiçoamento legislativo etc., mas raramente são colocados em pauta assuntos cotidianos como, o estudo da carteira de vendas, a relevância do lead time, o bom aproveitamento do capital de giro, as estratégias de fundamento das operações, a adequação do mix de produtos”, aspectos que segundo ele podem ser a solução para reestruturação.
Autor de ‘Quem matar na hora da crise?’, traz, também pela Editora Évora, o livro ‘Negócio sem crise – Melhore os resultados de sua empresa e evite as armadilhas que podem arruiná-la’. Diferente da primeira obra, que ensina, passo a passo, os meios de se resgatar uma empresa em crise, ‘Negócios sem Crise’ pode ser definido como um livro de “aconselhamento empresarial pé no chão” e traz uma discussão sobre os temas chaves que devem ser incluídos no estudo de riscos das empresas, tais como “alongamento do passivo, reestruturação da operação e atração de novos capitais”.
Lopes ressalta que “para manter a ordem nos negócios é preciso, antes de tudo, ter humildade para reconhecer as limitações e ser honesto com os credores, além de manter uma previsão do panorama econômico”. A obra traz à tona o lado subjetivo da crise, que pode ter um potencial devastador, mas que, na maioria das vezes, é tratado como assunto secundário. O autor destaca – “não há fórmulas prontas para processos de reestruturação. Cada negócio exige um profundo estudo de suas peculiaridades, porém os caminhos apontados, ainda que genericamente, merecem ser conhecidos, debatidos e trilhados, cada um a seu modo”.
‘Negócio sem crise – Melhore os resultados de sua empresa e evite as armadilhas que podem arruiná-la’ está disponível nas livrarias do país ou pelo site www.editoraevora.com.br.