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Teste para temperados

Atenta às exigências dos novos projetos, New Temper investe em equipamento inédito no Brasil

03/06/2016

Atenta às exigências dos novos projetos, New Temper investe em equipamento inédito no Brasil

Com a proximidade dos dois maiores eventos esportivos mundiais a serem sediados no Brasil – Copa de 2014 e Olimpíada de 2016 –, setores ligados à cadeia da construção civil apressam-se em incorporar tecnologias avançadas, que permitam dar conta de uma crescente demanda por produtos de
qualidade na composição de projetos arrojados e complexos.

 

 


Atenta a esse movimento do mercado, a beneficiadora New Temper concentrou esforços na instalação, em sua fábrica no Rio de Janeiro, de um novo e avançado equipamento voltado para vidros temperados: o Heat Soak Test (HST). Inédita no Brasil, a tecnologia consiste em testes que reduzem em
até 95% o risco de quebras espontâneas em vidros temperados.

 

 


“Embora os temperados ofereçam resistência cinco vezes maior que a dos vidros comuns, algumas peças do material acabam apresentando problemas de ruptura depois de instaladas”, afi rma o diretor da empresa, Ariston de Morais. 

 

 

Segundo Morais, o HST é um teste no qual o vidro temperado é submetido a uma câmara onde a temperatura é elevada a 290 graus e gradativamente resfriada, em um processo que dura aproximadamente cinco horas.

 

 

“Ao longo desse teste, ocorre a quebra dos vidros que contenham em sua composição sulfureto de níquel, minério que pode ser acidentalmente agregado ao material no processo de float”, diz o diretor. “A ruptura espontânea é causada justamente pela dilatação dessa substância.

 

 

” A partir da destruição dos vidros com maior tendência à quebra espontânea é possível reduzir em aproximadamente 95% as chances de que essa quebra ocorra no material já instalado no local de uso, evitando acidentes com vítimas e prejuízos materiais. “Estamos implantando em nossa fábrica um forno de última geração com capacidade para testar vidros com até 3,21 m por 7 m”, afi rma Fernando Pires, também diretor da New Temper.

 

 


Pires informa que muitos casos de quebra espontânea de vidros temperados já foram registrados no País, porém, tais quebras são associadas, na maioria das vezes, a uma hipotética má utilização do vidro ou à sua exposição a variações repentinas de temperatura. O fato é que a quebra espontânea
do vidro temperado existe realmente, embora ocorra em menos de uma peça em cada mil instaladas.

 

 


Fabricado pela Keraglass, o forno que realiza o teste é dotado de um sistema eletrônico que controla cada etapa do processo, além de aberturas e exaustores especiais para a refrigeração na medida certa. “O forno adquirido pela New Temper é top de linha da consagrada marca italiana. É capaz de temperar chapas com dimensão máxima de até 3,21 m por 7 metros”, ressalta Morais.
 

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