Expectativas para 2017

Expectativas para 2017

O ano de 2016 foi marcado por incertezas no setor vidreiro, que sentiu mais tardiamente os reflexos da crise econômica que tem afetado o Brasil e o mundo. Acompanhando a demanda do mercado da construção civil, o segmento ainda se manteve estável por um tempo, mas nesse último ano também não resistiu à instabilidade do país. A maioria das empresas sentiu as consequências desta retração. “O ano de 2016 foi um ano de grande desenvolvimento interno. As empresas que sobreviveram à crise tiveram de se reinventar e avaliar todas as suas formas de atuação”, afirma Erico Miguel, diretor de Planejamento da Ideia Glass. 
Daniel Leicand, diretor da Abrasipa, conta que já esperava um ano de dificuldades. “2016 foi um ano marcado pela necessidade de adaptação ao mercado e a forte redução de despesas. Como agravante previsível, a grave crise de demanda costuma provocar excesso de oferta no mercado e uma guerra de preços baixos e margens reduzidas. Em contrapartida, a busca por novos produtos e novos mercados foi a estratégia usada na exploração de possíveis nichos de crescimento. Acredito num cenário melhor do que 2016. Para 2017 a palavra de ordem ainda será ‘Prudência’, mas com muito ‘otimismo’”.

Para a maioria o cenário político e econômico ainda é pouco otimista para o próximo ano. Tomas Catafay, vice-presidente da dorma+kaba para América Latina, diz que o ano de 2017 não será ainda o ano da “virada”, mas deve já trazer alguma reação. “A economia piorou muito e acreditamos que a retomada para 2017 ainda será baixa, pois o pessimismo fiscal e a crise política ainda vai continuar atrapalhando a produção e causando desemprego de modo geral”, avalia Gianluca Ceriani, diretor Bottero Brasil. 

Willmerson Ramos, diretor da WR Glass, acredita que o mercado já esteve mais pessimista. “Já é possível verificar alguma melhora. Esperamos que o País volte a crescer e a economia fique mais estável para que continuemos crescendo e investindo no setor. O desafio é inovar e ser, ao mesmo tempo, viável. Acreditamos que o mercado da construção deve voltar a se aquecer no próximo ano e, com isso, alavancar ainda mais o mercado vidreiro”, conclui.

Luiz Garcia
Diretor executivo da Lisec Sudamerica

Vicínius Bairral Abreu
Diretor financeiro da Multimetais

 

O ano de 2016 foi um ano bastante difícil em decorrência da crise econômica. Apesar de toda a dificuldade, finalizamos mais um ano satisfeitos com o reconhecimento que a Multimetais vem obtendo nestes quatro anos em um mercado tão competitivo. Este ano mantivemos o troféu prata em nossa categoria do Prêmio Anavidro, premiação muito comemorada por nós e de suma representatividade para o segmento. Para o próximo ano, esperamos uma reação econômica em nosso país como um todo, não só no segmento vidreiro e construção civil, esta é nossa perspectiva para o cenário. Esta reação tem que vir o quanto antes e para isso contamos e precisamos de um trabalho bem feito por nossos representantes no governo.  Para a Multimetais, é trabalhar muito, sempre priorizando a qualidade e o atendimento a nossos amigos e parceiros comerciais.     

 

Gianluca Ceriani
Diretor da Bottero Brasil

Vemos nas pesquisas que o mercado de vidro por habitante é baixo e que este mercado tem muito a crescer, mas infelizmente tivemos no ano de 2016 a produção e vendas estagnadas. A economia piorou muito e acreditamos que a retomada para 2017, ainda será baixa, pois o pessimismo fiscal e a crise política ainda vão continuar atrapalhando a produção e causando desemprego de modo geral. A retomada do país é aguardada e tem que acontecer em 2017, mas a tendência é de baixa produtividade neste setor, mas como brasileiro, temos que acreditar em um novo ciclo de crescimento. 

Willmerson Ramos
Diretor da WR Glass

O mercado já esteve mais pessimista, mas já é possível verificar alguma melhora. Esperamos que o País volte a crescer e a economia fique mais estável para que continuemos crescendo e investindo no setor. O desafio é inovar e ser, ao mesmo tempo, viável. Acreditamos que o mercado da construção deve voltar a se aquecer no próximo ano e, com isso, alavancar ainda mais o mercado vidreiro. Como se diz, Ano Novo, Vida Nova, com esse pensamento entraremos. No ano de 2017 com expectativas renovadas, com muito otimismo. 

Jhones Oliveira
Diretor comercial da Elohim

Não vejo grandes melhoras por enquanto, somente estabilidade, pois o mercado de vidros depende muito da construção civil, e sentimos os reflexos da crise de forma tardia. 

Tomas Catafay
Vice-Presidente da dorma+kaba para América Latina

O ano de 2016 foi um período de transição para o governo e com isso os negócios se mantiveram retraídos, com projetos e lançamentos postergados e um mercado mais conservador. Do lado da dorma+kaba, no entanto, foi um período de materialização da fusão entre as companhias Dorma e Kaba, apresentando um líder de confiança na indústria de soluções de acesso e segurança. Hoje, operamos como uma empresa consolidada, ganhamos sinergia operacional, redução de custos e estamos com um portfólio completo de soluções e serviços ao cliente. 

Sentimos que a oferta completa, no conceito “one stop shop”, é uma demanda do setor e recebemos, especialmente nas participações dos eventos Equipotel, Glass South America e Fesqua, resposta extremamente positiva, com bom retorno de imagem e de negócios.  Imagina-se que se o ano de 2017 não deva ser ainda o ano da “virada”, mas deve já trazer alguma reação face ao otimismo que temos observado. Estamos também otimistas.

 

Erico Miguel
Gerente de Planejamento da Ideia Glass

O ano de 2016 foi um ano de grande desenvolvimento interno. As empresas que sobreviveram a crise tiveram de se reinventar e avaliar todas as suas formas de atuação. Aqui na Ideia Glass não foi diferente. Ainda não vemos um cenário 100% otimista, mas em 2016 conseguimos fazer nossa lição de casa. Nós estudamos e nos planejamos para entrar em 2017 com força total. O mercado vidreiro vem cada vez mais se dividindo em dois:  os profissionais e os mercados informais. Vemos que as principais empresas do mercado vêm apostando na profissionalização, mas ainda estamos longe de ver um mercado com grandes diferenciais. Fizemos grandes lançamentos em 2016 como o Kit Certo, Elegance Black e Elegance Black Star.

Daniel Leicand 
Diretor da Abrasipa

Já esperávamos que 2016 fosse um ano de dificuldades e realmente foi um ano marcado pela necessidade de adaptação ao mercado e a forte redução de despesas. Como agravante previsível, a grave crise de demanda costuma provocar excesso de oferta no mercado e uma guerra de preços baixos e margens reduzidas. Em contrapartida, a busca por novos produtos e novos mercados foi a estratégia usada na exploração de possíveis nichos de crescimento.  Mas concluída esta etapa, na nossa visão 2016 foi um ano de adaptação e de preparação.

Para 2017 a palavra de ordem ainda será “Prudência”, mas com muito “otimismo”. Acredito num cenário melhor do que 2016. Previsão de mercado mostrando entre estabilização e pequeno crescimento. Acredito também que as empresas devem mostrar uma menor preocupação com volume de venda e ter maior foco em margens de lucratividade, que é determinante para o negócio 

Lázaro dos Santos e Anderson Becheli
Diretores da Landy Kits

Para Landy Kits, o ano de 2016 foi um ano de investimentos, ajustes e adequações a nova realidade do mercado, onde as palavras chaves foram,  criatividade, eficiência, comprometimento e muito trabalho. Estamos fechando o ano de 2016 com crescimento proporcional aos investimentos realizados em desenvolvimentos de novos mercados e novos produtos. Para 2017, o cenário político e econômico ainda é pouco otimista. A Landy Kits vai focar seus esforços na receita que está dando certo, continuidade nos investimentos e desenvolvimentos de novos mercados e novos produtos com similaridade a nossa unidade fabril.

Renato Poty
Diretor executivo da Guardian Brasil

2016 foi um ano de bastante desafios para o setor vidreiro, a atividade esteve bem abaixo no primeiro semestre, queda que diminuiu no segundo semestre. A setor depende da economia do país, que vai levar um tempo para se recuperar. Vejo de forma mais conservadora e não espero uma melhora significativa imediata, apesar da previsão de crescimento do PIB de 0,5%. Porém, este momento vai passar e a indústria voltar a sua atividade. Estamos investindo em novos produtos para melhorar nossa capacidade competitiva, participamos de todos as feiras deste ano, como Glass South America e Glasstec, e trabalhamos juntamente com nossos clientes para atravessarmos juntos este momento.