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Energia fotovoltaica em foco

Mudanças climáticas e o uso eficiente de recursos naturais e de energia são temas crescentemente incorporados às estratégias de planejamento das empresas e dos governos.

21/05/2016

Residência na Alemanha com módulos fotovoltaicos da Schott Solar. Projetos contemplados por esta tecnologia foram tema da palestra de Elvis Rocha, da Schott Brasil, no painel sobre energia renovável

Organizado pelo departamento de Meio Ambiente, Energias Renováveis e Eficiência Energética da Câmara de Comércio e Indústria Brasil-Alemanha (AHK), o encontro abordou o que há de mais avançado em sistemas sustentáveis nos dois países. Embora intensamente exploradas na Europa, tecnologias envolvendo a utilização de energia fotovoltaica ainda são pouco aproveitadas no Brasil,  país que apresenta índice de irradiação solar superior à maior parte do continente europeu. “Ainda assim, a força que a energia solar fotovoltaica tem aqui deixa muito a desejar em comparação com a Alemanha e outros países europeus”, afirma Daniely Andrade, coordenadora de meio ambiente, energias renováveis e eficiência energética da AHK.

 

Entre os palestrantes, estiveram nomes como Jörg Spannenberg, arquiteto do grupo Werner Sobek com PhD pela Universidade Bauhaus/Alemanha; Sérgio Boanada, diretor da Siemens do Brasil; Maria Clara Coracine, diretora do Green Building Council do Brasil; e Darioush Aryanpad, arquiteto e diretor do departamento de portos e aeroportos da Dorsuuch Gruppe – DC Abu Dhabi. Além deles, acadêmicos e representantes governamentais debateram as novas tecnologias e projetos envolvendo eficiência energética.

 

Vários especialistas no assunto apontaram os altos custos e a falta de incentivos do Governo como os grandes entraves ao desenvolvimento da tecnologia fotovoltaica no Brasil. “Vale ressaltar, no entanto, que soluções e projetos propostos durante o evento mostram que esse cenário deve mudar em breve, favorecendo a geração de energia limpa no País”, afirma Daniely. A terceira edição do Congresso contou com o patrocínio da Basf, Henkel e Siemens; cooperação da Fundação Konrad Adenauer e GIZ; e apoio do Centro Alemão de Inovação e Ciência e da Associação de Engenheiros Brasil-Alemanha.

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